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Arquitetos: TRPC Arquitetos
- Área: 210 m²
- Ano: 2021
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Fotografias:Manuel Sá, Adalberto Vilela
Descrição enviada pela equipe de projeto. Esse apartamento modernista da década de 1960 com 210m², localizado no Corredor da Vitória em Salvador, encantou o casal que buscava um novo lar após os filhos saírem de casa. O imóvel impressionou pelas suas grandes esquadrias que proporcionavam iluminação e ventilação natural e pela beleza dos seus pisos em parquet de madeira originais.
Mas o imóvel precisava de uma grande reforma que desse mais ênfase à área social e imprimisse a personalidade dos clientes em cada espaço. A premissa de projeto foi criar maior amplitude nos ambientes sociais do apartamento, possibilitar diferentes layouts e montagens em dias de festa. As paredes que separavam um quarto e a cozinha da sala de estar foram removidas para integrar esses cômodos e liberar a vista do mar da Bahia de Todos os Santos para a sala, criando um ambiente ainda mais claro e ventilado e expondo a estrutura.
Com a integração dos ambientes, ficou evidente a diferença de tonalidade entre o parquet do quarto em cumaru e o parquet da sala em peroba-mica, sendo necessário restaurar e repaginar o piso de toda a área para melhor integrar as diferentes tonalidades. Para os 80m² de parquet que foram removidos e reinstalados manualmente, o escritório criou um padrão bicolor para imprimir maior dinâmica ao piso e equilibrar com as demais peças que viriam compor o layout da área social.
Foram escolhidas quatro poltronas com design icônico e de diferentes épocas, sobreposição de tapetes orientais e sofás de diferentes formatos, integrados a um espaço de jantar com mesa de 3m de comprimento, pensada para receber amigos e família com conforto.
Na área íntima, o sanitário da suíte master foi modificado para valorizar a vista do mar e melhorar a integração com o quarto do casal através de painéis de correr. O sanitário da suíte do casal, que foi inteiramente remodelado para privilegiar a vista da Bahia de Todos os Santos, os arquitetos indicaram o reuso do antigo piso em mármore baiano Rosa Patamuté paginado como terrazzo italiano tirando partido do caráter orgânico do material e criando um estímulo sensorial para o pé descalço após um relaxante banho de banheira.